ADECC se posiciona contra reajuste abusivo das mensalidades escolares acima da inflação

Uma pesquisa conduzida pelo Grupo Rabbit revelou que o reajuste das mensalidades escolares para o ano de 2025 na região Centro-Oeste deve alcançar 9%, o dobro da inflação projetada pelo Banco Central, de 4,3%, para o final de 2024. A pesquisa, que ouviu 680 escolas em todo o País, também apontou que as regiões Norte e Nordeste devem registrar o mesmo aumento, enquanto o Sul apresenta uma previsão de 8%.


 

O Grupo Rabbit justifica o reajuste com base na inflação do período, nos investimentos feitos pelas instituições e no aumento salarial dos professores. Ainda segundo o levantamento, esse reajuste é visto como uma maneira das escolas recuperarem parte das perdas financeiras acumuladas durante a pandemia, que resultaram em redução no número de alunos, inadimplência e concessão de descontos. Christian Coelho, CEO do Grupo Rabbit, afirmou que as instituições de ensino ainda levarão mais alguns anos para se recuperarem completamente dos impactos financeiros da crise sanitária.

 

Entretanto, a Associação Estadual de Defesa da Cidadania e do Consumidor (ADECC) se posiciona contra qualquer aumento abusivo que ultrapasse os índices inflacionários. A presidente da ADECC, Araci Araújo, declarou que a associação acompanhará de perto as escolas que tentarem aplicar reajustes excessivos, ressaltando que os pais não podem ser penalizados de forma desproporcional em um momento de recuperação econômica.

 

“A ADECC está vigilante e fiscalizará qualquer tentativa de abuso nas mensalidades. Um reajuste acima da inflação deve ser justificado com total transparência e sempre respeitando o direito dos consumidores”, afirmou Araci Araújo. Ela reforçou ainda que a associação está preparada para tomar medidas legais contra instituições que apliquem aumentos injustificados, defendendo que o reajuste deva estar sempre alinhado à realidade econômica do país.

Com isso, a ADECC reafirma seu compromisso de proteger os direitos dos consumidores e combater práticas abusivas que afetem diretamente o bolso das famílias brasileiras.
fonte matéria: campograndenews.com.br 


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